Venho através dessa usar de meu direito de liberdade de expressão,
para fazer-vos algumas perguntas a
respeito das vossas atividades recentes no cenário cobertura jornalistica nas eleições
autárquicas de 20 de Novembro em Marromeu.
Apresento-me como um jovem moçambicano de classe baixa, que
cresceu na era de popularização de
TV, Internet sem esquecer o sinal de
Rádio. Venho do meio de vosso público-alvo mais regular. Não tenho influência
alguma na formação da opinião nacional, não tenho estudo jornalístico, e
exatamente por isso não faço perguntas à
classe como um todo, mas apenas a alguns membros notadamente mais destacados
que estiveram (Marromeu) em missão de repórter
para os locais, nacionais assim
como o mundo.
Partindo do princípio que o objetivo de todo jornalista ético e
sensato é o de informar bem, com coerência, honestidade, dignidade e
imparcialidade, preocupando-se sempre com o indispensável conhecimento da causa
que leva a repórter. Senhores Jornalistas gostaria de vos fazer algumas
perguntas:
Vocês foram sérios na cobertura das vossas atividades recentes para o município de
Marromeu?
Será que cumpriram com as partes mais importantes do juramento do
vosso curso de jornalista?
Conseguiram reportar a tempo sem exitar, medo e sem receio
numa avalanche de acontecimentos ocorridos nos dias 20, 21 talvez até 22?
Encapsularam numa bolha de tranquilidade e ignorância qualquer acontecimento nas datas que referi
acima?
Se, a resposta for “não” tudo bem, se for “sim” então: aceitam
confessar? E quando é que sairão ao público para confessar?
Como jornalistas aparentemente tão engajados nas mazelas sociais
que vocês são, acreditam que contribuíram positivamente com o vosso trabalho?
Como pessoas aparentemente tão engajadas nas mazelas sociais que
vocês são acreditam que contribuíram negativamente com o vosso trabalho?
Continuando a trabalhar aficadamente dessa forma o nosso país vai
crescer?
Conseguiram ter espaço de antena para passar informações que o
povo merecia ter? Porque?
Aguardo a vossa resposta senhores Jornalistas
Sem
mais
Melhores
cumprimentos
Por: Fernando Raposo