domingo, 15 de junho de 2014

A FORMA MAIS ESTRANHA DE ESCOLTAR (FIR) O COMBOIO DA BEIRA-MARROMEU

Repasso: 14.06.014 HUM, AGENTES FIR, DIZEM QUE ESTAO A ESCOLTAR O COMBOIO DA BEIRA PARA MARROMEU, NA VERDADE ESTAO EM SONO PROFUNDO NAS CADEIRAS DOS PASSAGEIROS. 
Fiquei sem palavras...


Reportado por:  Amarulas Mutano https://www.facebook.com/amarulas.mutano


sexta-feira, 6 de junho de 2014

Maning cacimba em Marromeu






Na Aldeia dos Crocodilos

NOVO LIVRO DE ADELINO TIMÓTEO: “Na Aldeia dos Crocodilos” disponível nas livrarias


O JORNALISTA, escritor e artista plástico Adelino Timóteo lançou terça-feira última, na cidade da Beira, o seu mais recente livro, intitulado “Na Aldeia dos Crocodilos”.
A produção da obra, que é uma criação infanto-juvenil, contou com a colaboração do artista plástico Silva Dunduro, na ilustração, e tem por objectivo revelar a riqueza do imaginário popular moçambicano contando histórias que retratam a vida no mundo subterrâneo.
O lançamento da obra decorreu na Casa Provincial de Cultura da Beira e contou com a presença de diversas individualidades nacionais e estrangeiras.
Na apresentação do livro, o nosso colega, jornalista e delegado do “Notícias” na Beira, Eliseu Bento, explicou aos presentes que para escrever o livro o autor teve como fonte de inspiração o vale do Zambeze, uma região moçambicana onde ocorrem muitos mitos e tabus, retratando a vida no mundo subterrâneo, onde constatou que debaixo de um rio vivem pessoas raptadas por crocodilos e a exercerem actividades domésticas.
Eliseu Bento resumiu que a edição e publicação da obra se enquadra no âmbito do projecto de recolha, recriação e edição de livros baseados em histórias tradicionais moçambicanas visando a promoção da leitura entre alunos das escolas moçambicanas.
Falando em representação do Governo Provincial, o director da Casa Provincial de Cultura da Beira, Félix Chapungo, louvou a iniciativa do autor, afirmando que assim se exalta e dissemina a literatura, se incentiva a leitura e se divulga o património artístico e cultural de Moçambique.
Félix Chapungo desafiou os autores para que consigam distribuir o livro nas escolas da província de Sofala de modo a que os alunos tenham acesso.
Por seu turno, o cônsul-geral de Portugal na Beira, António Pereira, disse que a obra poderá ser mais concorrida pelas crianças como também pelos adultos por apresentar histórias interessantes que reflectem a oralidade moçambicana.
“As fontes orais ajudam-nos a recordar os bons hábitos da nossa cultura porque ela é o elemento catalisador no processo de combate à pobreza e para o desenvolvimento sustentável do país, dada a sua importância”, disse Pereira.
O autor da obra referiu que com estas iniciativas pretende resgatar a oralidade moçambicana, sobretudo das crianças, de modo a crescerem consciencializadas com o imaginário infantil.
“Para fazer esta obra levei aproximadamente um ano, porque não é tão fácil escrever para as crianças terem um gosto pela leitura e que cresçam num mundo informado sobre o que a natureza nos oferece. E são essas crianças que vão, obviamente, garantir o desenvolvimento do amanhã de um determinado país”, explicou Adelino Timóteo.
Foram produzidos cinco mil exemplares do livro, três mil dos quais serão distribuídos gratuitamente nas escolas da cidade de Maputo e os restantes para o resto do país. Foi preparado ainda um outro pacote para ser comercializado a 500,00 meticais.
Para a publicação livro Adelino Timóteo contou com o apoio de várias instituições ligadas à área de literatura, como são os casos da Fundação Contos Para o Mundo, Escola Portuguesa de Moçambique e Agência Catalã de Cooperação para o Desenvolvimento (Governo da Catalunha).
NOTÍCIAS – 30.05.2014

@Verdade sopra do norte

1. Este ano o Jornal @Verdade completará seis anos de existência. A edição número 1 apareceu no dia 27 de Agosto de 2008 e, até hoje, a publicação nunca mais parou, apesar de, algumas vezes, ter atrasado na sua saída. É, na verdade, um feito editorial que, há seis anos, ninguém terá achado sequer provável. Foram anos de muita luta, cumprindo o seu papel de levar a informação, com profissionalismo e dedicação, a todos os moçambicanos sem distinção. À medida que fomos progressivamente acreditando no resultado do nosso trabalho árduo, aprendemos a sobreviver aos ataques cuja finalidade era tirar- -nos o ânimo e, consequentemente, do mercado de comunicação social do país.
2. Nunca deixámos de crer no nosso sonho, na nossa missão e no papel preponderante que temos vindo a jogar na sociedade moçambicana, não obstante os obstáculos que temos enfrentado no quotidiano. Infelizmente, ao longo dos anos, perdemos publicidade e vimo-nos obrigados a reduzir substancialmente a nossa tiragem. Apesar das dificuldades por que passámos, temos nos mostrado prodigiosamente uma das principais fontes de informação do país.


3. E, hoje, comunicamos que o Jornal @Verdade vai mudar a sua sede da capital do país para a cidade de Nampula. Em consequência disso, passaremos, a partir desta semana, a privilegiar a região norte do país na distribuição do jornal, o que significa que os exemplares que eram destinados à província de Maputo e arredores passarão a ser distribuídos na província de Nampula.

4. A decisão de transferir a sede do nosso periódico para a região norte e transformar Maputo numa delegação surge na medida em que alcançámos na sua plenitude os objectivos que presidiram à criação desta publicação de distribuição gratuita. Com o @ Verdade, incutimos o hábito de leitura a nível de Maputo e não só – o que pode ser confirmado pela moldura humana que, todas as manhãs de sexta- -feira, se faz às nossas instalações para obter um exemplar do Jornal @Verdade. Além disso, orgulhamo- nos de criar espaços de debate e de darmos voz aos munícipes, levando as suas reclamações a quem de direito. Sempre acreditamos, firmemente, que dar às pessoas o acesso à informação e um canal para se expressarem é o primeiro passo para envolvê-los como cidadãos activos. E foi isso que, com esmero, o @Verdade fez e continuará a fazê- -lo de forma estóica.
5. Em todo o país, permitimos que os cidadãos comuns com os telemóveis simples contribuíssem, de forma significativa, no relato de factos que, dificilmente, são abrangidos pela considerada grande media. Ajudámos a criar uma massa crítica com vista a alcançarem-se importantes mudanças sociais em Moçambique. Portanto, acreditamos que é possível fazer o mesmo a partir do norte, por sinal a região mais populosa do país.

6. Um dos aspectos não menos importantes que nos fazem mudar é o facto de termos sido solicitados a entregar as instalações em que, há sensivelmente seis anos, temos vindo a ocupar em Maputo, porque, segundo o seu proprietário, se pretende implantar um projecto imobiliário. Na sequência disso, decidimos aproveitar os ventos de mudança para migrar definitivamente para uma região onde o impacto do acesso à informação é, de facto, necessário.
7. Há mais de dois anos temos vindo a operar com uma Redacção no norte do país e, como já referimos, na esteira das alterações em curso, a delegação norte será transformada na nova sede do Jornal @Verdade e Maputo passará a delegação sul, por agora ainda em “parte incerta”. A migração não será brusca, ela irá acontecer paulatinamente ao longo do mês em curso e, em Julho, já não estaremos na capital do país. Os leitores de todo país poderão continuar a ler-nos no nosso website www.verdade.co.mz, no telemóvel (pda.verdade.co.mz), no Facebook, que é por sinal a página de media com maior número de seguidores em Moçambique, ou via subscrição de e-mail. O jornal impresso será reservado aos nossos compatriotas macuas, macondes, ajauas, nyajas e também vai abranger os machuabos.
8. Temos consciência dos enormes desafios e dos quase intransponíveis obstáculos que nos esperam pela frente, visto que é sabido que não é tarefa fácil fazer um jornal a partir de fora da capital do país, que é o centro dos acontecimentos socioeconómicos, culturais e políticos. Se as coisas fossem fáceis, certamente o Jornal @Verdade não teria surgido. Pode parecer que estamos a ser imprudentes tomando essa arriscada decisão. Mas é preciso lembrar as palavras do filósofo grego Epicuro, segundo o qual “os grandes navegadores devem a sua reputação aos temporais e tempestades” e o @Verdade é exemplo paradigmático disso. É pela lógica desse pensamento motivador que nos deixaremos guiar nos próximos tempos.
9. Diz a sabedoria ancestral que a persistência é a “mãe de todas as realizações”, e nós acreditamos que, quando aliada ao profissionalismo e ao trabalho árduo, se torna factor importante para se ultrapassar os obstáculos. Vamos continuar, a partir da província de Nampula, a difundir informações, aconselhamentos, ensinamentos e lazer às comunidades. Sublinhe-se que o nosso foco será apenas a região norte do país.

10. Não somos perfeitos, obviamente. Mas, apesar da nossa fragilidade e falta de meios, vamos continuar a levar as notícias de interesse público aos moçambicanos, mantendo-nos longe da hipocrisia do politicamente correcto e focando-nos apenas no dia-a-dia, nas inquietações e nas realizações da população da região norte do país. Portanto, acolham com afecto tudo o que passaremos a publicar neste jornal, mesmo que, neste e naquele ponto, entendam discordar de nós. E, para podermos subsistir, não deixem de partilhar connosco as vossas ideias e o fruto do vosso trabalho.
@VERDADE – 06.06.2014