quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Marromeu, urbanização e saneamento


A questão da urbanização ainda é um desafio para o município, uma vez que este ainda não dispõe de um plano de estrutura. O grande calcanhar de Aquiles é o desordenamento territorial que grassa por todas as zonas residenciais. A edilidade reconhece o problema, e o argumento que apresenta é ter herdado essa situação. Porém, neste momento, existe um programa com vista à requalificação dos bairros mais críticos como, por exemplo, 1° de Maio e Kenneth Kaunda.

O município de Marromeu ocupa uma área de 144km² e é constituído por sete bairros. De referir que os bairros periféricos são os exemplos mais bem acabados de lugares quase irrespiráveis, onde não foi respeitado nenhum plano de urbanização. Todos os dias, surgem habitações precárias de forma desorganizada. Quase todos se debatem com problemas de diversa ordem, desde o acesso limitado a água, passando pela precariedade das vias públicas até às construções desordenadas.

À entrada da vila, um problema comum salta à vista. Um pouco por todos os cantos da autarquia pode-se deparar um dos principais fenómenos que assola quase todos os municípios do país: o lixo nas ruas, facto que coloca a nu a ineficiência das autoridades municipais. No entanto, o Conselho Municipal da vila de Marromeu garante que criou um comité de limpeza, além de possuir meios para a remoção de resíduos sólidos a nível da autarquia na via pública.

A edilidade tem dois tractores e, neste momento, está a trabalhar com uma organização não- governamental para acabar com o problema do lixo a nível da autarquia. Além disso, está a negociar com a Companhia de Sena para a construção de uma lixeira comum de modo a beneficiar tanto aquela unidade industrial, assim como o município.

Escrito por Hélder Xavier   

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