sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Um lugar pesqueiro chamado julgamento


A propósito dos crocodilos e hipopotamos

A travessia marromeu luabo é um bico de verdade, embora nunca teria falado aqui neste espaço mas considero normal porque em ambos distritos nunca foi encomendado um barco para trabalhos de travessia, se os untentes chegam cedo a embarcação preguissosamente só parte as 9h, e 14h recolhe seus aposentos justamente quando dele mais se precisa.
Numa visita as crianças de luabo no dia 13 de dezembro quase corremos risco de passar noite na margem de luabo tudo porque tarde chegamos na travessia isso as 15:30 assim fomos obrigados a percorrer 3 km a pé para outra travessia “expresso”. A preguissosa Ana cada vez mais nos fazia atrasar com seus passos lentos e discalça porque os chinelos que trazia rebentaram porcausa de matope.
No barco alguém nos soprova os ouvidos num insentivo pelas exclamações e gargalhadas que iamos comentando onde o velho que estava ao meu lado retorquiu a conversa sobre: o lugar chamado julgamento, a Ana, Maria e Rodrigues ainda podem se lembrar muito bem.
O velho insentivado pela atenção da maioria falou sem pausa sobre julgamento que é um lugar com enorme quantidade de peixe para pesca, localizado no este, para quem vai em direção a Chinde província da Zambézia. O lugar foi denominado julgamento porque quando os pescadores vão pela primeira vez adquirem boa quantidade de peixe, facto que motiva os mesmos a voltarem mais uma vez e quando voltam para mais uma pesca um do grupo é atacado pelo crocodilo automaticamente levado ao julgamento para prestar contas sobre peixes adquiridos no dia anterior.
Xi! Mas é verdade isso? Nos questionamos.
Sim é verdade retorquiu o velho e maior parte dos passageiros confirmaram a existencia.
Na minha óptica sem alongar tanto o lugar denominado julgamento que é um espaço onde tem maior quantidade de peixe é de interesse comum entre os pescadores e crocodilos todos com objetivo de explorar recursos lá existentes, e com essa chance de maior aproximação os crocodilos se aproveitam dos pescadores. O nome “julgamento” serve para desencorajar os outros a não frequentar naquele espaço visto que tem maior abundancia dos crocodilos.

Por: Fernando Raposo(texto) e Baptista Joao(imagem)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Hipopotamo ataca um grupo de pescadores

Um hipopotamo atacou na noite de onte um grupo de 6 pescadores no bairro de phandue aredores de Marromeu, temdo deixado gravemente ferido um pescador de nome Jorge João, natural de Mopeia província da Zambézia. A vitima se encontra em Marromeu a procura de emprego desde setembro de 2009. Conforme Jorge João numa entrevista com a rádio comunitária o hipopotamo atacou numa altura em que eles se encontravam a dormir tendo lhe pisado duas vezes a perna direirta e o braço quando tentava se defender O ferido esta sendo assistido no hospital distrital de Marromeu desde do dia 27 de Janeiro com risco de ser amputado o membro inferior Segundo médico em serviço.

Jornal comunitário

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

SOBRE A GERAÇÃO DA VIRAGEM

(Texto do Analista político Egidio Vaz, publicado a propósito do debate em torno da Geração da Viragem, termo adoptado pelo Presidente de Moçambique Armando Guebuza para apelidar a juventude Moçambicana na actualidade )

colegas,

Era minha intenção não intervir neste debate (sobre a Geração da Viragem) porque o acho bastante complexo. Pessoalmente e do ponto de vista metodológico e historiografico, sinto que alguém está sim a colocar a carroça à frente dos bois. A nomenclatura de gerações é normalmente feita a posteriori e não a priori,da mesma forma como se procede em relação à heroificação de um indivíduo . E para tal, procede-se à um conjunto de metodologias, revisita-se a história, verificam-se vários factos históricos; vários acontecimentos e por último, agarra-se num facto para metonímicamente caracterizar a toda uma geração. E por falar específicamente em gerações, importa referir que se está a fazer vista grossa à um pormenor bastante importante para a História deste país. Se quisermos historiar o processo político, social e económico deste país através de gerações, veremos que da dita geração 25 de Setembro á Geração 8 de Março vão aproximadamente menos de 25 anos, que é normalmente o comprimento que separa as gerações. Pior, se por geração se quer caracterizar a todo um período histórico do país, com suas especificidades, então teremos um grande problema em relação ao mérito da geração 8 de Março, devido a problemas que ela arranjou e não resolveu: a morte de Samora Machel, a Guerra dos 16 anos, etc. Assim, Afonso Dhlakama, André Matsangaísse, o General Bobo aka Hermínio Morais (que derrubou a ponte sobre Dona-Ana) seriam também parte indiscutível da geração 8 de Março de que hoje nos orgulhamos! Sobre este potno, falarei numa outra ocasião.
Para o que nos interessa, acho que o Presidente da República decidiu apelidar-nos por geração de viragem para "saciar a fome de uma clique de jovens" da Frelimo que procura uma identidade própria e, por essa via, um lugar ao sol no seio de várias correntes e grupos de interesse do partido Frelimo e assim reclamar um quinhão.
Na verdade todas gerações são/foram de viragem. Viragem contra o estado colonial, buscando a independência; viragem da Província Ultramarina de Moçambique para a República Popular de Moçambique; viragem do sistema socialista/monopartidário para multipartidário e de economia orientada para o mercado, etc.
É essencialmente de actos heróicos indeléveis que distingue uma geração da outra. Ora, chamar-nos de uma geração de viragem não passa de facto de uma piada!
Primeiro porque ela no fundo não existe. Não faz sentido aceitarmos um título porque o trabalho mal começou.
Segundo, porque do ponto de vista metodológico, esse acto equipara-se sim ao acto de colocar a carroça a frente dos bois. Estamos ainda no começo de uma geração; mal se consegue vislumbrar o futuro do país; o país vive à sombra dos feitos da geração 25 de Setembro; os jovens enfrentam problemas básicos, que de forma sistemática torpedeam a sua emancipação; difícil é imaginar sairmos do fundo deste poço como fez oBarão de Münchhausen.
Terceiro, porque na verdade, não seremos nós, a avaliar o nosso trabalho; não estamos em melhores condições para aferir a diferença que fazemos no presente ou faremos no futuro, quando as outras gerações nos suceder. Serão outros a fazê-lo mas nunca a geração 25 de Setembro. E a modéstia obriga-me a agradecer pela gentileza e declinar o título. Pelo menos eu não faço parte da geração de viragem.
Mas voltemos ao princípio para compreendermos porque então o PR decidiu apelidarmos de geração de viragem.
Em primeiro lugar digo que foi sim um acto jocoso. Está a gozar connosco. No fundo, ele até nem assim nos considera. Para quem está atento, e relendo as passagens de colegas, tiradas dos vários discursos do PR, ele impõe condições para que assim sejamos considerados. Por outras palavras, o PR está a dizer aos "seus jovens" que ainda não fizeram nada. E se quisermos merecer alguma distinção, devemos fazer qualquer coisa útil e heróica para este povo. Como se não bastasse, ele aponta algumas dessas coisas. A subtileza da sua linguagem e a ironia patente nos seus discursos e mensagens, fazem com que a maioria de jovens distraídos não seja capaz de ver, pensar e agir. Logo correram em assumir que o PR disse que nós eramos a geração de viragem, qual rolas em fuga debandada!
Segundo, o PR só assim procede porque a Frelimo vive um dilema interessante: o conflito geracional por um lado e a necessidade de garantir a passagem tranquila do testemunho sem contudo descaracterizar a essência do que a Frelimo é, por outro. Não é por acaso que os conceitos deJovem e sangue novo são na Frelimo, polissêmicas. Meses antes de Armando Guebuza assumir a secretaria-geral da Frelimo, falava-se aos quatro ventos da necessidade de se injectar na Frelimo sangue novo. A ideia que a maioria tinha era de que Eduardo Mulémbue ou Hélder Muteia seriam finalmente o sucessor de Joaquim Chissano. Mas, a medida que nos iamos aproximando do momento exacto, apareceu o histórico Nihia numa longa entrevista do Noticias a explicar o verdadeiro sentido de sangue novo e da juventude. Foi nessa altura que ficamos claros. Armando Guebuza foi assim o sangue novo e o jovem que a Frelimo elegeu para assumir a liderança da Frelimo e por essa via chegou a liderança do país.
Há bem pouco tempo, o General Hama Thai veio pôr as coisas muito bem claras, quando em entrevista ao Magazine Independente disse que os Jovens eram capazes de vender o país. O debate levou muitos dias, até que ele voltou a explicar o sentido dessa "venda". Em todo esse processo, fica patente o receio que a Frelimo nutre pela sua juventude, com óbvias consequências para o país inteiro!
E porque a Juventude da Frelimo quer que lhe seja reconhecida algum mérito pelas vitórias que o partido e o governo vêm somando; pelo sucesso dalguns dos seus programas e, acima de tudo, porque estatísticamente o país é essencialmente jovem e daí inferir-se a ideia de que são jovens que dão vitória a Frelimo e seus candidatos, vai assim a Frelimo apelidar à sua juventude de geração de viragem, por outras palavras, geração de nada.

Em vez de discutirmos o trocadilho de palavras, seria útil se os jovens da Frelimo preocupassem-se em aumentar o seu capital político e influência dentro da Frelimo, no Governo e na agenda do próprio PR para assim lograrmos ter um programa de governo que tenha na Juventude, o seu centro de acção. Se calhar, esse seria o primeiro passo para uma verdadeira VIRAGEM em todas suas facetas! E depois, os outros procurariam um nome para designar a nossa geração.

Egidio Vaz

domingo, 24 de janeiro de 2010

Tudo se discute nesse nosso mundo

O grito do Rego promovendo o seu presidente

Começarei por vos contar em brevissimas palavras um facto notavel ocorrido em artérias de Marromeu numa das aldeias de miguguni sobre: como é interpretado casos de mudanças climaticas dentro da vida camponesa.
Estavam os habitantes nas suas casas, ou a trabalhar nos cultivos embora sem chuva cada um se ocupa em seus afazeres e cuidados, quando de repente se ouviu soar o sino da base, sem motivo de estranheza sairam as mulheres e juntaram-se as crianças, dexaram os homens na conclusão dos seus trabalhos e em pouco tempo todos estavam lá na base, base poque é lá onde são discutido os problemas sociais, problemas de cheias, incendios, catastrofes ou qualquer perigo que ameaça a comunidade. Ora não sendo o homen que habitualmente encaregado de tocar o sino ou dirigir os encontros que la se discutem, foi o Rego, um homen que poucas vezes aparece nos encontros que ai são discutidos porque o conhecem como da oposição e sempre preferem lhe afastar. A população curiosa já começa a se preocupar e se perguntar, onde se encontra o sineiro e o que hoje será discutido, mas então se o secretário da célula também não está. “o cineiro e o secretário não estão aqui, gritou bem alto o Rego, eu é que toquei o sino” foi a resposta do campones agastado e convencido que, a não queda da chuva tem haver com problemas politicos visto que naquela região a oposição sempre saiu vitoriosa o que na ultima não aconteceu. “Hoje quero falar sobre a chuva”, hmm pois é o que interessa a população nesta altura, “ é urgente antes que nos torne tarde demais promover um debate local sobre seca não acham!! (simm)” rapidamente o Rego pos ao ar o tema antes da chegada do secretário.
Se a chuva não cai é porque o nosso presidente está zangado, ele travou a chuva, voçes viram desde que sairam os resultados até hoje nenhum pingo caiu, e sabem porque? é porque ele não gostou o que a população de miguguni fez...

Voltarei com a parte II

Por: Fernando Raposo

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

2010 novos desafios e oportunidades

Caros colegas,
2009 foi uma das campanhas mais difíceis que a Companhia de Sena jamais teve. Pouca disponibilidade da energia eléctrica para irrigação e chuvas fracas em Novembro de 2008 e Fevereiro de 2009 levaram à baixa produção de cana e baixo conteúdo de sacarose. Os rácios industriais também estavam abaixo das expectativas com altas perdas indeterminadas e fraca velocidade da moenda. Como resultado a nossa produção de açúcar baixou dramáticamente para 38.000 toneladas, aumentando o nosso défice em numerário.

2009 foi marcado também com 2 greves , reduzindo a nossa competitividade em termos de custos salariais face às outras fábricas e forçando a empresa a deixar de cortar cana nos Domingos.
2009 finalmente foi o ano que viu a partida de elementos chaves da nossa organização, tais como Tony Smith (Director Financeiro), Ana Fernandinho (Directorta dos RH), Reaaz Soopun (Chefe da Contabilidade) ou Charles Ferté (Agronomista).

Em 2010 enfrentaremos novos desafios e oportunidades.

A produção de cana em 2010 já está sob pressão pelo atraso da época chuvosa. Isto também está afectando a planta de cana sequeira que deveríamos ter iniciado no dia 15 de Janeiro. Contudo, a disponibilidade da energia eléctrica para irrigação, o desenvolvimento de novas estruturas de irrigação (a implementação de um pivot linear de 370 ha em Salone A é um primeiro passo) e a replantação de quase metade dos pivots existentes deveria nos trazer um aumento significante em cana produzida.
2010 será o ano de implementação do novo sistema de transporte de cana (com camiões e atrelados casuais). Este sistema foi testado com sucesso em 2009 e com a modificação das mesas de cana deveríamos ser capazes de aumentar a nossa velocidade de moenda significativamente.
Outros investimentos chaves tais como o prolongamento da linha férrea, tanque de melaço, laboratório de sacarose, balança ou equipamentos de preparação de terra também irão ajudar-nos a melhorar as nossas operações.

Desejo-vos um bom ano 2010.

Em primeiro lugar desejo a todos vós uma boa saúde e uma boa vida familiar. Um bom trabalho só pode ser feito num ambiente estável que cria condições para rendimento.
No lado operacional, desejo que cada departamento alcance as suas metas:

· Para Agricultura, desejo-vos uma boa plantação de cana sequeira e uma boa colheita com um transporte de cana efectivo,
Desejo –vos êxito na implementação do primeiro pivot linear Lindsay, Desejo-vos uma boa comunicação entre a gerência e os trabalhadores em associação com o Sindicato, Desejo-vos melhorias na produtividade dos nossos trabalhadores no corte de cana e noutras operações do campo.
· Para Fábrica, desejo-vos que antes da próxima campanha, a manutenção e os investimentos sejam feitos com acordo o prazo e o orçamento feito,
Desejo-vos uma boa campanha com uma velocidade de moenda melhorada e perdas indeterminadas reduzidas e com a implementação do transporte ferroviário do açúcar e do melaço.
· Para Garagem, desejo-vos uma boa campanha de manutenção e uma boa campanha de colheita,
· Desejo-vos uma implementação rápida do novo sistema informático e uma restruturação efectiva do vosso armazém,
Desejo-vos que trabalhem como uma equipe estruturada e em coordenação com os fornecedores chaves tais como BELL, MF, Barloworld nas boas informações.
· Para administração, segurança e todos serviços, desejo-vos que continuem a apoiar as equipes das operações.
Este ano damos as boas vindas ao Antoine Prévallée (Director Financeiro) e ao Soochit Khumar (Chefe da Contabilidade).
Desejo que eles sejam integrados na nossa equipe e que trabalhemos juntos no que diz respeito à organização definida. Temos uma hierarquia estabelecida, normas e procedimentos, precisamos de respeitá-los e fazermos o máximo para seguí-los.
Desejo que toda a gente seja dedicada e empenhada em aumentar a produtividade em todos os aspectos; empenhados em reduzir os custos e empenhados no bom desenvolvimento da Empresa.
Obrigado

Director geral

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Em nome das crianças de Luabo

O nosso especial agradecimento a Maria, Carme e amigos de Giroma pelo apoio que para as crianças serviu de prenda de natal disse a responsavel do orfanato.
As imagens abaixo foram tirades no dia da entrega do material em Luabo por: Maria Joaquim, Rodrigues Gaspar e Ana Joaquim





Eis a lista dos produtos angariados e entregue no dia 13 de dezembro: 280 cadernos escolares; 96 lapis, 16 reguas, 144 lápis de cores, 5 jogos de esquadro, 160 esferográficas, 15 borachas, 17 afiadores, 20 pastas escolares, 5 litros de óleo, 1 caixa de sabão e 4050 meticais.

Mais uma vez obrigado pela manifestação e carinho de todos que em 2009 contribuiram bastantemente para dar alegria nos rostos das crianças desfavorecidas. lembrem-se que, Quem é bom, dá para quem vive... Quem ama, vive para dar; Quem é bom, suporta a ofensa... Quem ama, esquece-a; Quem é bom, compadece-se do próximo a dar o pouco que tem

2010 a luta continua.
Por: Portal de sena

Adenda: recebi um valor de 3750 meticas destinado a orfanato cujo, uso do valor será discutido pela maioria e publicaremos a entrega dos produtos. O montante foi doado pela joquina, antecipadamente um especial agradecimento

Obrigado pela atenção de todos, juntos continuaremos a dar sorriso e alegria nas crianças de Luabo.

domingo, 17 de janeiro de 2010

TVM no seu nobre espaço dedicado a casos pita ( pita-cufa )

Fiquei ligado onten a TVM onde acompanhei uma reportagem feita em marromeu sobre caso tradicional de pita-cufa. De referir que, esse caso é praticado na morte de conjuge se tem que ter sexo com outra pessoa da familia exemplo, no caso da morte do homen o irmão mais novo ou mais velho tem que manter relações sexuais com a cunhada, assim vice-versa e se não existir uma pessoa da familia é indicada uma pessoa fora da familia desde que aceite a prática da ceremónia, também quando um homen morre a viuva tem de fazer pita-cufa com homen de fora.
Curiosamente essa prática não só é realizada nas zonas recóndidas, segundo a reportagem e as pesquisas feitas a nivel da província de Sofala. Essa ceremónia tradicional ainda é mantida e praticada nas cidades duma forma não vulgar diferentemente das zonas recondidas ou melhor as pessoas saem da cidade para distritos mais proxomos para praticarem a ceremónia de pita que pode levar 2 ou 3 dias e depois as pessoas voltam sem que ninguém tenha percebido. Os 4 idosos entrevistados afirmaram que o caso pita-cufa nos ultimos dias tem de diminuir com a semsibilização da comunidade usando os meios alternativos como igrejas e curandeiros visto que essa prática de pita-cufa aumenta bastantemente o nivel de infecção de doenças transmitidas pelo sexo uma vez desconhecida a razão da morte do membro da familia
Tipos de pita:
Pita-cufa ceremónia pós-falecimento;
Pita-mazuade ceremónia pós-nascimento;
Ptta-moto ceremónia pós-queimada de casa ou machamba;
Pita-mbepo ;
Pita-ndjase e mais.

Por: Fernando Tomé Raposo

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Situação actual que explica o desespero dos Luabenses






Açucareira de Luabo

Por: Fernando Raposo (imagens) portal de sena

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Escassez de chuva preocupa camponeses

Regista-se fraca participação dos camponeses na campanha agrícola 2010-2011, devido a falta de chuva que se faz sentir na zona norte de Sofala e Sul da Zambézia. Já se começa a prever que provavelmente poderá ser uma estiagem denominada seca, e que ameaça a campanha agricula 2010 a 2011,
Em nossa entrivista, um campones lamentou bastante com a falta de chuva e encorajou aos outros a adoptarem outras tecnicas e apostarem em culturas resistentes a seca, “já estariamos a aproveitar neste momento um pouco de legumes, mas o que se verifica agora é muito diferente”,
A fraca queda das chuvas não só compromete os camponeses, também poderá por em caúsa a campanha da produção de açúcar 2010 a 2011, uma vez que, a maioria dos campos de cana de açúcar da Companhia de Sena dependem da chuva..

Por Rodriguês Gaspar

sábado, 9 de janeiro de 2010

Em Marromeu piloto escapa da morte num acidente de avião


Um piloto que fazia seu trabalho de rega nos canaviais da Companhia de Sena em Marromeu escapou de morte num acidente ocorrido no dia 29 de Dezembro pelas 11 horas. A queda inevitavel da avioneta deveu-se uma avaria técnica, onde o piloto acionou o assento ejetável e o avião explodiu a 800 metros do lugar onde o piloto havia caido de paraqueda com segurança. Caso idéntico acorreu em 2006 mas o piloto não escapou da morte, isso depois de descolar do aeródromo de Marromeu com destino a província de Tete

Engajados num contexto social

Esta página se propõe a descrever os principais tópicos ou actividades referentes o mês de Novembro e Dezembro de 2009 onde a equipa de portal de sena esteve envolvido em certas ectividades de caracter social sobretudo no orfanato de Luabo e de Marromeu,.que por razões diversas não tivemos ocasião de passar as informações em tempo neste blog.

Dia 28 de novembro a equipa de portal e amigos estiveram envolvido na pintura do orfanato Olhando pela Esperança em marromeu juntamente com os funcionários do banco Barclays, uma inciativa dos agentes do barclays num apoio social onde foram entregue certos bens como: mesas, bancos, panelas, pratos, termos para agua, copos para além de tinta que no mesmo dia foi usada para pintura do ஒர்பானடோ tudo isso basea-se nas iniciativas do banco, onde aproveitamos agradecer o gerente do banco pelo convite e confiança que ele tem depositado em nós.


No dia 14 de Dezembro
Maria Joaquim fez entrega de alguns produtos angariados por ela em Espanha em parceria com equipa de portal de sena atraves dos pedidos que a equipa vinha publicando para apoio das 50 crianças existentes no orfanato de Luabo, alías a Maria tem vindo a dar o seu apoio ao orfanato desde março de 2009. Em sua passagen a Moçambique, juntos com a equipa do portal no dia 14 de Dezembro visitamos o orfanato de Luabo e vivemos de perto a situação das 50 crianças orfans. Foi um dia de trabalho, de alegria para nós e as crianças. Desde já aproveitamos agradecer a Maria pela visita de 4 dias em Marromeu com a equipa do portal, ao Felix Massekessa, Will Binzi, Ana Joaquim, Ana-bela Nipaia, Titos Francisco e mais que directo ou indirectamente apoiaram a equipa do portal de sena nos 4 dias de visita.
Eis a lista dos produtos angariados e entregues no dia 14. 280 cadernos escolares; 96 lapis, 16 reguas, 144 lápis de cores, 5 jogos de esquadro, 160 esferográficas, 15 borachas, 17 afiadores, 20 pastas escolares, 5 litros de óleo, 1 caixa de sabão e 4050 meticais para além de 1000 mt que ela tem vindo a apoiar mensalmente o orfanato.

Mais uma vez obrigado pela manifestação e carinho de todos que em 2009 contribuiram bastantemente para mesmo objetivo no densevolvimento do país e esperamos que 2010 seja um ano solidário para pessoas com falta de poderes aquisitivos sobretudo as crianças desfavorecidas.
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Por: Fernando Raposo