sexta-feira, 30 de março de 2012

Carta aos meus Amigos

Meus grandes amigos, (incluo naturais e amigos de Marromeu e a todos os que conheci enquanto estive lá ou através do Portal de Sena)

E' com muitas saudades vossa e de Marromeu que vos escrevo.

Saúdo-vos e faço votos para que estejam a passar da melhor forma possível.

Tenho visto notícias de Marromeu através do Portal de Sena e através de conversas com amigos. Percebo que as coisas não estão fáceis e nunca foram fáceis em nenhum lado mas em algo acredito, a juventude tem capacidades para fazer a diferença.

E' lógico que se diga ‘mas não tem recursos'. Certo, para se ter recursos tem que se fazer alguma coisa. Há que iniciar de algum ponto enquanto os apoios não surgem.

Escrevo-vos para vos fazer lembrar que em 2009 mostramos a valentia dos jovens através de Marromeu em Movimento. Durou pouco mas podia ter durado mais. Quero apelar-vos a uma maior união e acreditarem nas vossas capacidades. A revitalização de organizações juvenis interventivas e com propósito de promoção do bem-estar e desenvolvimento social pode mudar o rumo das coisas.

Os jovens são o garante do amanha, mas para tal, há que iniciar hoje a preparação.

- Apelo que estejam unidos para fazer face ao município, de forma positiva. A visão do município tem um limite que os jovens podem complementar. Precisamos de encontrar uma forma de representatividades no seio dos grupos decisores, temos que participar na vida da Vila de forma activa.

- Os nossos sonhos, as nossas opiniões devem serem escutados e criar-se um espaço para materialização;

- E' preciso percebermos que o município e os governantes/políticos não são donos de tudo. Nos também somos actores activos com deveres e obrigações.

Pagamos imposto sim mas não devemos atirar o lixo para ao chão, por exemplo.

Portanto, temos a obrigação moral de contribuir para o bem-estar do município ou das comunidades. Temos que sermos parceiros do Município, do Governo e da Comunidade. Não me refiro aos políticos, mas quem o quiser pode faze-lo.

- E’ errado pensar que nada poderei fazer porque a Frelimo ou Renamo detêm poder. A persistência, determinação, maturidade e objectividade contribuem para que os sépticos mudem de ideia.

Jovens de Marromeu, já pensaram em convidar o Administrador/Secretario permanente/Presidente do Município/Director da CDS... para uma conversa com os jovens? Onde se pode falar da vida, futuro e sonhos dos jovens e de Marromeu? Isto pode ser feito, basta haver uma organização e um propósito.

A CDS perde muito dinheiro devido a roubos, vamos convidar as partes (CDS, Governo local, régulos e interessados) e debatermos a matéria e propor soluções;

O que faz o Gabinete de Desenvolvimento do Zambeze? Eu não sei, então, porque não convidar os representantes para uma conversa

A gala personalidade (melhor empreendedor, se existe, melhor estudante, figura exemplar, melhor enfermeiro, melhor professor, trabalhador mais velho da CDS... algo bem possível e gesto de reconhecimento dos que bem fazem as coisas.

Meus amigos, e' verdade que nem tudo isto e' possível mas muita coisa pode ser feita. Apesar de estar longe faço o que posso através do Portal de Sena, mas gostaria de continuar a contribuir seriamente em algo e estarei sempre disponível em ajudar no que puder.

Abraço a todos e espero ouvir de vos em breve.

Bom fim de semana

Baptista Pemba

quarta-feira, 28 de março de 2012

Mulheres Zimbabweanas engajadas na busca de oportunidades de negócio

O ambulante é um novo agente no mercado que não possui um lugar fixo para o negócio, deslocando-se a áreas de produção obtendo ali produtos para a posterior revenda nos centros populacionais. Nas fotos mulheres Zimbabweanas usando método de vender os seus produtos de casa em casa, nos escritórios e mais.



Fotos: Fernando Raposo

segunda-feira, 26 de março de 2012

Grito de socorro, Conselho municipal de Marromeu em afundanço.

Há mais lixo no município do que peixe no rio Zambeze

Parece que as coisas não vão bem no novo mandato ou melhor no mandato da Frelimo, os vendedores do mercado municipal de Marromeu estão condenados a pagar taxa diária mas a vender os seus produtos num mar de lixo. As imagens falam por si só



Por: Fernando Raposo

quarta-feira, 21 de março de 2012

quarta-feira, 14 de março de 2012

Fábrica de açúcar nasce em Mopeia

UMA indústria de produção de açúcar está em vias de ser instalada no distrito de Mopeia, província da Zambézia, graças a um projecto liderado por um grupo de investidores sul-africanos, com larga experiência na área. Com efeito, a abertura dos primeiros campos de cultivo da cana-de-açúcar terá lugar no segundo semestre deste ano, envolvendo, numa primeira fase, 10 mil hectares.

Maputo, Terça-Feira, 13 de Março de 2012:: Notícias

O projecto encontra-se na fase de estudos detalhados, mas sabe-se que a produção da cana será feita numa área total estimada em 30 mil hectares, devendo o seu desenvolvimento compreender três fases.

Esta informação foi prestada pelo administrador de Mopeia, João Zamissa, ao Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia, que semana passada encabeçou uma brigada do Conselho de Ministros destacada para a Zambézia, a fim de monitorar a execução das recomendações deixadas pelo Chefe do Estado, durante a presidência aberta de 2011.

De acordo com João Zamissa, espera-se que o desenvolvimento do empreendimento venha a criar cerca de três mil postos de trabalhos directos e indirectos, sendo que a maior parte dos empregos estará nas plantações. Só a fábrica vai empregar cerca de 400 pessoas.

“Tudo indica que o trabalho vai iniciar no segundo semestre deste ano, com a preparação dos primeiros campos para a produção, enquanto o processo de instalação da fábrica deverá acontecer em meados do próximo ano”, frisou João Zamissa.

Não estão, de momento, disponíveis os dados referentes ao volume de investimento necessário para a implementação do projecto, mas João Zamissa referiu que nos primeiros cinco anos a açucareira estará em condições de arrecadar receitas na ordem de 400 mil dólares norte-americanos por ano, como resultado da venda interna e da exportação de açúcar.

Na primeira fase das plantações, ainda de acordo com a nossa fonte, os proponentes da empreitada prometem investir cerca de um milhão de dólares.

Para o administrador de Mopeia, a instalação de uma fábrica de açúcar representa um grande avanço para o distrito, na medida em que, por um lado, será uma grande fonte de emprego para a população e, por outro, vai atrair outros projectos de investimento, contribuindo, em última análise, para o desenvolvimento.

Na ocasião, o Ministro da Planificação e Desenvolvimento orientou o Governo de Mopeia a criar condições para que a população seja envolvida no processo, particularmente na produção da cana, à semelhança do que acontece noutras áreas onde estão instaladas açucareiras.

“Gostaria de ter um relatório detalhado sobre como é que a população pode produzir cana para vender à açucareira”, referiu Cuereneia falando na sessão extraordinária do Governo do distrito de Mopeia.

O projecto de instalação da fábrica de açúcar inclui outras iniciativas de natureza social, como, por exemplo, a construção de sistemas de abastecimento de água, unidades sanitárias e instalação de dispositivos de monitoria de cheias.

Caso se concretize, a açucareira será a quinta do género no país, depois das de Xinavane e Maragra, na província do Maputo, e Mafambisse e Marromeu, em Sofala.

terça-feira, 13 de março de 2012

Senhor presidente do município não há viatura(s) para recolha de lixo?

Não se sabe de certo se no município de Marromeu há recolha de lixo ou não. Não se sabe se a recolha de lixo virou uma dor de cabeça para a edilidade ou para os munícipes;

Senhor presidente do município não há viatura(s) para recolha de lixo? Sabemos todos que não há contentores de lixo por isso não é falta de educação ambiental da população em jogar o lixo no chão, essa pratica não é ignorância nenhuma dos munícipes em não se preocupar com resíduos sólidos mas sim é falta de contentores. Quem está em Marromeu não precisa de ir muito longe para ver a ausência de educação ambiental, basta uma pequena volta nas ruas do município, no mercado municipal, mercado (corredor), na praça do município ou ate para quem vai ao Banco Barclays…

É óbvio que está ocorrendo uma distorção. Se estamos jogando lixo nas ruas, e sujando as ruas, é porque estamos olhar para esses lugares como se não fossem a nossa casa mas, o conselho municipal precisa trabalhar e tomar consciência de que o município é nossa própria casa e ajudar a população que de boa vontade precisa de ver um município cada vez mais limpo.



Por: Fernando Raposo

quinta-feira, 8 de março de 2012

Viajar para Chinde deixou de ser um martírio

Foi inaugurada no último sábado uma embarcação que irá garantir a ligação entre a cidade de Quelimane e o distrito de Chinde, na província da Zambézia.

Baptizada com o nome de Lalaua, a mesma tem a capacidade para o transporte de 80 passageiros e três viaturas, e será gerida pelo consórcio formado pelas empresas LBH e Transmarítima.

Este meio irá pôr fi m ao sofrimento da população que vezes sem conta enfrentava dificuldades para sair de e para Chinde devido à falta de transporte. Entretanto, o grande problema prende-se com o facto de não se saber até agora quanto irá custar o bilhete pois ninguém se dignou fornecer tal informação.

Questionado sobre este assunto, o vice-ministro dos Transportes e Comunicações, Eusébio Saíde, disse apenas que o consórcio enviou uma proposta com a tabela de preços ao Executivo e que cabia ao governo provincial analisá-la e emitir o seu parecer.

Alguns dirigentes presentes na cerimónia de inauguração afirmaram que a proposta do consórcio é de 500 meticais alegadamente porque o barco consome muito combustível, para além do tempo que se leva a fazer a viagem, cerca de oito horas. “Por exemplo, não pode fazer duas viagens por dia, vai-se num e volta-se noutro. Se o Governo propuser um valor abaixo desse o investimento terá sido em vão”.

Entretanto, na sua primeira viagem, o Lalaua teve dificuldades para atracar porque o porto de Chinde não tem uma rampa adequada para tal e o Governo promete resolver o problema daqui a seis meses.

@Verdade