quarta-feira, 17 de abril de 2013

Com pesadas dificuldades para o seu progresso, Marromeu amanhã 18 de Abril celebra mais um ano da sua elevação a categoria da vila

Cada novo amanhã é sempre a esperança de uma existência melhor. A vila de Marromeu amanhã 18 de Abril celebra mais um ano da sua elevação a categoria da vila. Com naturalidade a vila cresceu mas a contemporaneidade dos tempos modernos não consegue imprimir boas regras para Marromeu tornar uma vila moderna. A vila está cercada de pesadas dificuldades para o seu progresso.


Do baú de portal de Sena fluem amargas notícias que várias vezes publicamos. Aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

Exemplos:
O sinal da televisão pública TVM desapareceu a mais de 3 anos;
Acesso rodoviário crítico;
Passeios públicos, além de ter pisos péssimos, são estreitos e ocupados por todo tipo de obstáculos;
Praça dos continuadores onde crianças da escola vizinha Heróis Moçambicanos saboreavam seus lanches nos tempos livres está abandonada a mais de 3 anos;
Lixo nas artérias da vila;
Casa de cultura nunca funcionou, o edifício foi reconstruído a 3 anos atrás ou mais;
Etc, etc…

Mas, a vida sinaliza que há esperança ainda.

Voltamos brevemente com mais notícias dos 49 anos da vila de Marromeu

Foto: Fernando Raposo

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Rosa inesperada en horas rotas

Partilhamos o texto romântico do nosso amigo José Ramón Santana Vázquez

Rosa inesperada en horas rotas


…He aprendido

a huir de ti

como quien huye

al hacerlo de si mismo.

Has hecho que echen

pasos a mi sombra

y ahora ella debe

ir más aprisa

por alcanzarte.

Justo hasta la maceta

donde me regalas

tu tiempo y el mío

en clave de clavel.

Refunfuños que arañan

orla del cristal

al verse atrapado,

entre las cuerdas tal

ademán liando espías.

Un mensaje traje

quédate y si me ves

date tu la vuelta

quien te lo dice

quien ya vio

ve que vas vela

de ti… y de nadie más…



By José Ramón Santana Vázquez, aqui

Foto: Fernando Raposo

sábado, 6 de abril de 2013

REABERTURA DA PISCINA DE COMPANHIA DE SENA

 Venha passar um ambiente agradável na piscina de Companhia de Sena no Bairro 10 de Agosto

BOA MÚSICA, COMIDA,  BEBIDAS,  DOCES E  PULA-PULA PARA  CRIANÇAS

NAO FALTE. ESPERAMOS POR TI TODOS SABADOS E DOMINGOS

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Estão a trabalhar afincadamente no sentido de ligar o posto administrativo de Malingapansi com o resto do mundo


Malingapansi é um dos 3 postos administrativos que formam o distrito de Marromeu na província de Sofala localizado no centro-leste de Moçambique, região costeira do canal de Moçambique, perto da foz do rio Zambeze.

A Empresa de capitais vietnamitas Movitel está a trabalhar afincadamente no sentido de ligar  o posto administrativo de Malingapansi ao resto do mundo com a instalação da rede de telefonia móvel. De referir em Marromeu a operadora já estendeu a sua rede nos postos administrativo de Chupanga, Nensa e vila sede.

Segundo fontes uma parte do material que servirá para ligar o posto de Malingapansi com o mundo já se encontra em Marromeu. ‘’A informação incluída nesta publicação provém de fonte considerada não muito fiável de natureza informativa’’

Entretanto a equipa de portal de Sena agradece a especial atenção que a Movitel esta a dar: expandindo a rede de telefonia móvel e providenciando diversos serviços às zonas rurais.

Por: Fernando Raposo

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Complexo de Marromeu: Devastação e conflito

MILHARES de animais, nomeadamente búfalos, elefantes, pivas/inhacosos, gondongas/vacas do mato, chango, facoceros, zebras, porcos do mato, hipopótamos, pala-palas, crocodilos e diferentes espécies de cabritos do mato vivem hoje o medo permanente dentro do Complexo de Marromeu, sobretudo na Reserva a eles destinado.

Tudo isso porque o homem, não só destrói o ecossistema como, também, invade vastas áreas construindo suas habitações e produzindo comida para o seu sustento. E mais: pratica a caça furtiva o que coloca ainda mais os animais em perigo permanente.

Face a esta situação, actualmente o conflito homem/fauna bravia é evidente tendo já resultado em morte de 22 pessoas o ano passado e outras 12 no decurso deste ano. A devastação, essa, continua a destruir o habitat dos animais com capim, árvores e outros recursos a constituírem alvo dos habitantes tanto das zonas limítrofes do Complexo como os que vivem no seu interior.

A Reserva Especial de Marromeu foi criada através do Diploma Legislativo nº 1982 de 08 de Junho de 1960, com a finalidade de proteger a maior população de búfalos a nível do mundo. Ocupa uma área de 1500 quilómetros quadrados, localizando-se na província de Sofala concretamente no Distrito de Marromeu sendo limitada a Norte, pela Coutada Oficial nº 14; Sul, pelo Oceano Indico; Oeste, pela Coutada Oficial nº 10 e 11 e Leste, pelo rio Zambeze. Ocupa a parte mais baixa e pantanosa e é circundada pelas coutadas oficiais nº 10, 11, 12 e 14, dai que a região é habitualmente designada por Complexo de Marromeu. A reserva funciona como uma área de reprodução das espécies que sazonalmente imigram para as coutadas situadas nas terras mais altas do complexo de Marromeu.

Com um potencial faunístico muito vasto, o Complexo de Marromeu possui diversos mosaicos de comunidades vegetais que incluem floresta baixa com lagos, matas de miombo, graminal húmido e floresta pantanosa, ribeirinha, savana e mata de acácia, savana de palmeiras, graminal inundado permanentemente, ou sazonalmente, pântanos de papyrus e caniço, lagoas, floresta de mangais (a mais extensa de Moçambique), mata de dunas e praias.

Estas Comunidades vegetais sustentam, uma fauna diversificada e abundante, incluindo búfalos, elefantes, inhacosos, gondongas, pala-palas, hipopótamos, changos e outras espécies.

O Complexo de Marromeu suporta as maiores concentrações de aves aquáticas em Moçambique, e algumas espécies são migratórias como é o caso de flamingos.

Também é habitat para 120 pares reprodutivos de grou-carunculado, e ainda fornece um refúgio crítico para mais de 30 porcento da sua população global durante o período da seca extrema na África Austral. Mangais e estuários extensos sustentam a pesca do camarão, na região conhecida por banco de Sofala.

O Complexo de Marromeu, devido ao seu rico potencial, o Governo de Moçambique deu um passo possessivo em proclamar ou declara-lo através da Resolução nr.45/2003 de 5 de Novembro, que é a parte do Delta do Zambeze como a primeira Terra Húmida em Moçambique mediante a inscrição na Convenção de Ramsar, o acordo internacional sobre a importância e o uso sustentável das terras húmidas no Mundo.

• António Janeiro

Foto: Fernando Raposo

Complexo de Marromeu: Recursos faunísticos e florestais

Maputo: Notícias
Neste domínio, segundo o administrador daquela estância turística, Atanásio Jujumen a monitoria das zonas de pescas, censo faunístico, mortalidade das espécies faunísticas, monitoria da vegetação, conflito homem e a fauna bravia e a caça furtiva.

No tocante ao maneio das zonas de pescas, já foram identificadas várias áreas no interior assim como ao longo da costa como são os casos de Mapuni, Rampa, Mupa Ngonde, Nhandoó, Daudo, Masungu e ao longo do rio Céu até Mapuni no sentido de consciencializar as comunidades locais para efectuar a pesca regrada.

E, por coincidência, são zonas potencialmente ricas em recursos pesqueiros, nomeadamente camarão, lagostas, caranguejo e peixe de várias espécies. Esta área faz parte da zona conhecida por Banco de Sofala.

Entretanto, o último censo faunístico que se realizou no Complexo de Marromeu foi entre Novembro de 2008 a Maio de 2009. Dada a sua diversidade florística, a região da reserva possui excelentes habitats para a maior parte das espécies das pradarias e savanas. É neste contexto que a composição faunística integra as espécies tais como búfalos (Syncerus caffer), elefantes (Loxodonda africana) pivas/inhacosos (Kobus ellipsiprymnus) gondongas/vacas do mato (Sigmoceros lichtensteinii changos (Redunca arundinum), facoceros (Phacochoerus aethiopicus), zebras (Equus burchellii), porcos do mato hipopótamos (Hippopotamus amphibius), pala-palas (Hippotragus niger), crocodilos (Crocodylus niloticus) e diferentes espécies de cabritos do mato.

‘’São raros casos em que se registam mortes naturais das espécies faunísticas, mas no ano 2011 foram registados três casos de mortes de búfalos no interior da reserva Especial e que não foram identificadas as causas dessas mortes’’- disse o administrador do Complexo de Marromeu.

• António Janeiro

Complexo de Marromeu: Devastação e caça furtiva

Maputo: Notícias
Na Reserva Especial assim como em todo o complexo de Marromeu se observam algumas degradações da vegetação devido ao corte desregrado de madeira, o fabrico de carvão, corte de estacas, barrotes, queimadas descontroladas, extracção do mel, abertura de campos de cultivo, abertura de áreas para habitação e outras motivações.

A vegetação da reserva, na região do Delta do rio Zambeze, é predominantemente de espécies endémicas de palmeiras dos géneros Borassus (palmeira alta), Borassus aethiopum, localmente, conhecida como "midicua", muito utilizada para barrotes na construção de casas; e Hyphaene (palmeira baixa), Hyphaene coriacea e Phoenix reclinata, conhecidas localmente, como "micheu" donde se extrai a sura (bebida tradicional), muito consumida pelos habitantes do Delta e são as maiores vítimas da destruição pelas comunidades locais.

As espécies de plantas mais exploradas na Reserva de Marromeu são, designadamente palmeira alta e baixa (usadas para o fabrico de canoas e bebidas), capim (para cobertura de casas), chanfuta, mutondo, metil (também conhecida por njale), mondzo e mabungue.

No entanto, o conflito é mais notório nas zonas altas do Complexo de Marromeu bem assim como ao longo do rio Zambeze e outras áreas de conservação. A título de exemplo, em 2011 foram registados 22 casos de conflito que resultaram em igual número de óbitos, enquanto no primeiro semestre de 2012 registaram-se 12 casos. Os animais tidos como mais problemáticos foram hipopótamos, crocodilos, búfalos e elefantes.

Entretanto, graças a colaboração existente entre as comunidades locais, líderes tradicionais e estruturas administrativas, tem sido possível a neutralização dos infractores que usam diferentes e sofisticadas estratégias na realização das suas actividades, tendo vários casos sido já registados, fundamentalmente porque em quase todas as áreas de conservação no Complexo de Marromeu residem as comunidades humanas, tanto como na sua periferia e também por estarem perto dos centros urbanos. A neutralização dos infractores somente se observa nos locais de venda ou a caminho do mercado, o que quer dizer que os infractores encontram o seu refúgio em alguns membros das comunidades que residem dentro ou na periferia dessas áreas de conservação, segundo explicou Jujumen.

As áreas mais atingidas pela caça furtiva e outras actividades ilegais são, designadamente as zonas altas do Complexo de Marromeu e todo o planalto de Cheringoma, enquanto as espécies da fauna tidas como vitimas são facoceros, nyalas, imbabalas, suni, mangul, cudos e outros antílopes.

• António Janeiro

Complexo de Marromeu: Gestão de recursos naturais

Maputo:: Notícias
O administrador daquela estância turística afirmou ainda que face as grandes pressões que os recursos naturais estão sujeitos, a Reserva Especial de Marromeu tem potenciado os seus esforços também na educação das comunidades locais no sentido de diminuir os índices da caça furtiva, queimadas descontroladas, corte ilegal das arvores, exploração ilegal das areias, saibro, papyrus, pescado e outras actividades ilegais, através de criação de mais novos comités de gestão, mesmo na consciencialização das comunidades no sentido de promover o desenvolvimento sustentável e na preservação de todas formas de legalidade perante aos recursos naturais.

Assim, no âmbito da implementação do Diploma Ministerial Conjunto n.º. 93/2005, de 4 de Maio, subscrito pelos Ministros de Turismo, Agricultura e de Plano e Finanças, mediante a Lei n.º 10/99, de 7 de Julho, que estabelece como benefícios às comunidades locais, vinte por cento de qualquer taxa de exploração florestal e faunística através do decreto 12/2002 de 6 de Junho, já foram criados 12 comités de gestão e dos quais oito já começaram a usufruir dos referidos 20 de exploração dos recursos naturais.

A Reserva Especial de Marromeu fez a entrega oficial através do governo do Distrito de Marromeu do fundo desembolsado pelo Ministério do Turismo no total de 1.274.868,58 (um milhão, duzentos setenta e quatro mil e oitocentos sessenta oito meticais e cinquenta oito centavos) para as comunidades residentes dentro ou na periferia das áreas de conservação para fins do turismo naquele distrito, nomeadamente em Safrique, Macuere, Miguguni, Salone Hermoque, Ngazi, Nhoucaca, Nhapitundu e a comunidade de Cine, desde que o processo começou em 2007.

A Reserva de Marromeu tem cooperado com os seus tradicionais parceiros como são os casos de IUCN, WWF, AWF, EWT, instituições académicas, nomeadamente UEM, UP, UCM, IAC, SAWC, CAWMM, UZ, NUL, Universidade de Natal, Universidade de Califórnia e outras instituições do estado como, por exemplo, MICOA, MINAG, MDN, MINT, Pescas, ME, MC e Governo Provincial de Sofala mediante a partilha de informação, capacitação técnica, pesquisa, cooperação no domínio de treinamento de recursos humanos, na troca de experiências e no apoio moral.

• António Janeiro

Complexo de Marromeu: Acesso dificulta turismo

Maputo:: Notícias
A Reserva Especial de Marromeu tem um cenário natural muito invejável que atrai todo e qualquer admirador da natureza. Observa-se com maior frequência a presença dos estudantes, investigadores ou pesquisadores dos recursos naturais, mas por ser uma zona de difícil acesso, são poucos os visitantes que a Reserva tem recebido. Assim, as autoridades da reserva abriram oficialmente no primeiro semestre do ano 2012 para atender os visitantes de pequena escala. A Reserva detêm boas áreas para o campismo, boas praias e boas paisagens naturais para desfrutar ou delirar como é o caso de Mapuni, Mecanchenga, Luwawe, Milambi, Mupa, Daudo, Nhandoó e Miraloni. Dispõe de equipamentos de campismo para alugar aos turistas ou visitantes que não trazem tendas.

O Complexo de Marromeu, composto pela Reserva Especial de Marromeu, as Coutadas Oficiais Nº 10, 11, 12 e 14, constitui um dos ecossistemas mais rico em biodiversidade na região da África Austral razão pela qual o Governo de Moçambique declarou o local como parte do Delta do Zambeze, Terra Húmida de Importância Internacional em Moçambique mediante a inscrição na Convenção de RAMSAR. A convenção de RAMSAR é um dos acordos mundiais proeminentes para a protecção, conservação e uso sustentável das terras húmidas.

A adesão da República de Moçambique à convenção de RAMSAR foi através da Resolução nº 45/2003, de 05 de Novembro, aprovada pelo Conselho de Ministros e publicada no Boletim da República, I Série nº 45.

• António Janeiro

Complexo de Marromeu: Recursos limitados

Maputo:: Notícias
O administrador da Reserva de Marromeu, Atanásio Jujumen, disse que aquela área de conservação do Estado possui limitação de recursos financeiros, materiais e humanos para o funcionamento pleno da reserva, para além da caça furtiva, queimadas descontroladas, pesca ilegal e outras actividades ilegais. As vias de acesso também são muito problemáticas, principalmente na época chuvosa, devidas as características da própria área.

"Também temos o problema sobre a clarificação dos limites no terreno entre a reserva e as coutadas oficiais entre si"-disse aquele responsável.

Para fazer face a esta situação, a direcção da Reserva de Marromeu perspectiva criar limites notórias entre a Reserva e as Coutadas entre si, e outras formas do uso da terra, construção das casas nos postos fixos de Mapuni, Milambi, Luwawe Mecanchenga e Ngonde, finalização da construção da casa dos hóspedes, construção da residência do administrador, aquisição de meios circulantes (quatro motorizadas e cinco bicicletas), elaboração do plano de maneio da reserva, continuação da abertura das contas bancárias dos comités de gestão, censo faunístico, criação da estatística turística e a respectiva cobrança das entradas na reserva.

• António Janeiro