Marromeu-48 anos sem responsabilidades acrescidas

Marromeu 48 anos de categoria a vila, no nosso ponto de vista são 48 anos sem responsabilidades acrescidas. Marromeu celebrou o dia 18 de Abril com alegria e pompa mesmo sem muita participação dos munícipes nas cerimónias mas, consideramos os 4 dias de música e cores no palco municipal reflectiram alegria e pompa. Respeitamos a importância de celebrar com cores o dia da vila mas a que usarmos a data não como feriado distrital mas sim como ponto de reflexão sobre real estado da vila ou município do ponto de vista social e económico.

Neste ponto não precisamos de falar do desemprego um mal que enferma toda a comunidade moçambicana mas sim da construção civil, do lixo, da inexistência de zonas verdes, de ausência de sinal da televisão pública a mais de 3 anos, de inútil casa de cultura que aos poucos o edifício vai desabando, da transformação de praça dos continuadores em sorveteira construída de chapas de zinco mal recortado, de praça dos continuadores em paragem/local de estacionamento de Txova ao mesmo tempo local de repouso dos txoveiros,

Com naturalidade ate hoje é difícil acreditar que um negócio desse seja montado numa praça dos continuadores lugar reservado as crianças, lugar onde as crianças brincavam e faziam de tudo por todo lado. Lugar onde as crianças da escola vizinha (Heróis Moçambicanos) repousavam durante recreio e se lambuzavam ao saborearem os seus lanches.
 

Recordar foi nesta Sorveteira montada na praça dos continuadores onde no ano passado uma menor de 8 anos morreu electrocutada ao entrar em contacto (inocentemente) com um cabo eléctrico que esteva solto na sorveteira, meses depois vimos a sorveteira mais uma vez em funcionamento. A nossa pergunta: será que foram feitos estudos de impacto ou de futuros riscos que as crianças irão correr?   Será que ainda podemos chamar de praça dos continuadores? Ou, praça sei lá bla bla bla?

Porem esses pontos e mais mostra um Marromeu real onde as construções de barracas, oficinas de reparação de motorizadas e carpintarias tomaram conta de todas as esquinas e passeios do município.

Importa o povo reflectir sobre o estado de saúde da vila que vivemos talvez cada um de nos começar a pensar sobre o que se pode fazer para tornar a vila de Marromeu numa vila ou município saudável, atraente cada vez mais desenvolvido em vários aspectos.

Não se justifica nos últimos dias vivermos da ausência de política habitacional e de urbana. A titulo de exemplo e o bairro Luane que se situa nas barbas da vila hoje, quem vem a Marromeu e precisa de construir independentemente do tipo de habitação o bairro esta lá, não há lei cada um constrói no lugar que quiser, não precisa olhar se passa rua ou precisa de passar uma rua futuramente, Luane esta abandonado entregue a qualquer um, gostaríamos de comparar o Luane com Grande Hotel na Beira dois lugares onde a lei não funciona ou melhor não existe. Importa referir o bairro Luano em tempos que lá se foram pertencia aos trabalhadores cortadores de cana-de-açúcar da Sena sugar, maior parte contratados na província de Tete e Zambézia. Pergunta número 3: Onde esta o vereador da área de urbanização?

Na nossa opinião: esses e mais pontos achamos que tem atrapalhado a vida e o desenvolvimento da vila. Marromeu precisa de explorar as potencialidades locais.

Queremos com este artigo de opinião criar um ambiente de reflexão aos munícipes sobre o estado de saúde da nossa vila porque, acreditamos que a nossa velocidade para além de subir esta cada vez mais a diminuir, a velocidade está muito abaixo das expectativas da população.