Marínguè Guerrilheiros da Renamo desertam
O MAJOR Albertino Bhola, terceiro comandante do ex- Quartel-General da Renamo em Marínguè, província de Sofala , e o sargento Matias Briasse, abandonaram semana passada , as matas onde um grupo de antigos guerrilheiros do antigo movimento rebelde mantém o seu esconderijo, e entregaram-se as autoridades governamentais daquele distrito
Maputo, Terça-Feira, 12 de Abril de 2011:: Notícias
Eles explicaram que a deserção deve-se ao facto de estarem cansados de permanecer nas matas sem perspectivas de futuro e de reintegração social.
Albertino Nelo Bhota, nasceu há 51 anos no distrito de Chemba, em Sofala, e ingressou nas fileiras da então Resistência Nacional de Moçambique (RNM) em 1979 e veio a ser desmobilizado em 2002.
Contudo, nos últimos tempos continuou nas matas de Marínguè até ao seu abandono semana passada por aquilo que chamou de falta de cumprimento das promessas feitas por líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
Falando em exclusivo ao “Notícias”, Bhola afirmou que na base da Renamo em Marínguè existiam até a sua saída 510 homens equipados com diversas armas pesadas e ligeiras de tipos B-21, bazookas, morteiros-60, AK-47 incluindo motores de moagem e viaturas, grupo geradores e rádios de comunicação.
Revelou também ter entregue às autoridades uma granada, sete obuses de “bazooka”, três de morteiro-60 e seis de morteiro-80, afirmando-se ainda disponível a indicar esconderijos de armamento localizados há 90 KM do antigo Quartel-General.
Deu também a conhecer que, mensalmente, recebia 4.500 meticais, enquanto o comandante do pelotão aufere um subsídio de 3.500, três mil para o alferes, dois para o chefe da secção e 1.500 meticais para soldado simples. No que se refere a alimentação e fardamento, soubemos que o abastecimento regular é feito a partir da cidade da Beira, sendo que o aludido efectivo militar também pratica actividades agrícolas na zona restrita a movimentação pública.
Informou também que dos três majores que existiam nas matas de Maríngue, apenas o comandante Jorge permanece no esconderijo, numa altura em que Jofrice Sindial acaba de ser transferido para Nampula.
Bhola que vive debaixo de medo da perseguição dos seus anteriores colegas da guerrilha, pretende mudar de residência de Gravata para Caia.
Horácio João “Notícias”
O MAJOR Albertino Bhola, terceiro comandante do ex- Quartel-General da Renamo em Marínguè, província de Sofala , e o sargento Matias Briasse, abandonaram semana passada , as matas onde um grupo de antigos guerrilheiros do antigo movimento rebelde mantém o seu esconderijo, e entregaram-se as autoridades governamentais daquele distrito
Maputo, Terça-Feira, 12 de Abril de 2011:: Notícias
Eles explicaram que a deserção deve-se ao facto de estarem cansados de permanecer nas matas sem perspectivas de futuro e de reintegração social.
Albertino Nelo Bhota, nasceu há 51 anos no distrito de Chemba, em Sofala, e ingressou nas fileiras da então Resistência Nacional de Moçambique (RNM) em 1979 e veio a ser desmobilizado em 2002.
Contudo, nos últimos tempos continuou nas matas de Marínguè até ao seu abandono semana passada por aquilo que chamou de falta de cumprimento das promessas feitas por líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
Falando em exclusivo ao “Notícias”, Bhola afirmou que na base da Renamo em Marínguè existiam até a sua saída 510 homens equipados com diversas armas pesadas e ligeiras de tipos B-21, bazookas, morteiros-60, AK-47 incluindo motores de moagem e viaturas, grupo geradores e rádios de comunicação.
Revelou também ter entregue às autoridades uma granada, sete obuses de “bazooka”, três de morteiro-60 e seis de morteiro-80, afirmando-se ainda disponível a indicar esconderijos de armamento localizados há 90 KM do antigo Quartel-General.
Deu também a conhecer que, mensalmente, recebia 4.500 meticais, enquanto o comandante do pelotão aufere um subsídio de 3.500, três mil para o alferes, dois para o chefe da secção e 1.500 meticais para soldado simples. No que se refere a alimentação e fardamento, soubemos que o abastecimento regular é feito a partir da cidade da Beira, sendo que o aludido efectivo militar também pratica actividades agrícolas na zona restrita a movimentação pública.
Informou também que dos três majores que existiam nas matas de Maríngue, apenas o comandante Jorge permanece no esconderijo, numa altura em que Jofrice Sindial acaba de ser transferido para Nampula.
Bhola que vive debaixo de medo da perseguição dos seus anteriores colegas da guerrilha, pretende mudar de residência de Gravata para Caia.
Horácio João “Notícias”
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixe seu comentario/sugestao