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O delegado de produção da Companhia de Sena em Luabo, Alberto Mandice, disse ao “Notícias” que actualmente estão a ser explorados apenas 63 hectares, numa vasta área onde deverão ser realizados avultados investimentos para revitalizar a produção da cana. Para já há garantias da existência de boas condições agro-ecológicas e de capacidade em termos de mão-de-obra para assegurar o trabalho no campo.
Antes do último conflito armado funcionava em Luabo uma fábrica de produção de açúcar que acabou completamente destruída devido à guerra que propiciou actos de vandalismo, sabotagem e destruição das instalações e equipamentos.
Diariamente, segundo a nossa fonte, são transportadas para Marromeu 60 toneladas de cana sacarina para processamento na açucareira local. Os ensaios feitos em 2001 já davam indicação de que a região dispõe de um grande potencial para a produção de cana-de-açúcar.
O governador da Zambézia, Carvalho Muária, mostra-se satisfeito com os níveis de envolvimento da produção em Luabo e apelou à Companhia de Sena para que, dentro das suas possibilidades, em termos financeiros, pense na reabilitação da fábrica.
Graças ao funcionamento da açucareira, Luabo tornou-se numa referência nacional em termos de desenvolvimento, esperança completamente desfeita pela guerra que reduziu aquela unidade industrial a escombros.
adenda: a segunda fotografia testemunha, de forma arrepiante, a brutal sabotagem feita na fabrica de Luabo. Uma destruição total da fabrica. Os que fizeram isto são os mesmos que hoje estão espalhados pelos diversos partidos a pedirem o voto do povo. Sim são os mesmos que hoje querem Governar as ruinas. Seria rentavel se a preocupação estivesse virada mais para reconstrução e não para o voto. Levem o trust fund para reabilitar as fabricas que voces destruiram e não dividir entre famitos e ricos partidos.
Texto, Jornal noticias do dia 15/09/2009, imagens do Portal de Sena (Baptista Joao)
Sou filho do Sr. Correia, antigo Encarregado e responsável pela fábrica e pela colheita da cana, quando ainda trabalhava a... 100%. O meu pai esteve no Luabo entre 1960 (aprox.) e 1975.
ResponderEliminarÉ com muita tristeza que vou vendo fotos e vídeos do Luabo!
Vítor Rui Alves Correia
Vvracorreia1@sapo.pt