A multinacional OLAM termina o ano
agrícola de 2012 com projecções promissoras, na sua intervenção nos
esforços de elevação dos níveis de produção da cultura de arroz, na
Zambézia, perspectivando a construção de um novo sistema de irrigação,
no próximo ano, na área de Cocorico, no distrito de Mopeia, onde está a
explorar mais de 250 hectares de terra.
Charles Muniqua, responsável
pela área de produção, não avançou detalhes sobre o projecto,
argumentando aguardar ainda pelos resultados de uma série de estudos,
sobre a viabilidade do empreendimento.
Todavia, indicou que a
companhia já reuniu um total de 35 milhões de dólares, o mesmo valor
aplicado para a construção do polémico regadio de Tewe, neste momento
operando com enormes restrições devido aos erros técnicos na sua
estrutura de implantação.
Aliás, a OLAM avança para 2013 com planos
ambiciosos de alargar a extensão da área de cultivo, atingindo 10 mil
hectares, para além de introdução experimental de produção em seis
épocas, tal como referiu, Charles Muniqua.
Na última safra, a empresa
logrou colher 15 mil toneladas de arroz, depois de alguns prejuízos
registados numa área descrita como sendo de difícil cobertura de
irrigação, face às lacunas de fuga de águas na tubagem no regadio de
Tewe, em Mopeia.
A previsão real de colheita seria de 18 mil
toneladas, na sequência do incremento dos níveis de produtividade que
passaram de cinco toneladas por hectare para sete a oito toneladas.
Contudo, tal como disse durante a fase de colheita, Alg Taffs, director
de produção, as complicações na irrigação causaram enormes prejuízos
numa área de 37 hectares, na região de Mussequerre, onde algumas
culturas de arroz não conseguem sobreviver à escassez de água até à
colheita. continuar a ler aqui
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