quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Passados mais de 30 anos: Luabo projecta retomar produção de açúcar

(2013-09-18) A Companhia de Sena pretende retomar a produção de açúcar no posto administrativo de Luabo, distrito de Chinde, na Zambézia, a partir de 2015 com a montagem de uma nova maquinaria totalmente com tecnologia de ponta.

Tal intenção acontece depois de mais de 30 anos de uma completa paralisação da actividade, sendo que a primeira indústria do género instalada na zona, encontra-se reduzida a escombros com a vandalização do respectivo equipamento durante a guerra dos 16 anos.

De acordo com o director-geral da Companhia de Sena, Alain Escat, o projecto da nova fábrica em Luabo está globalmente avaliado em cerca de 300 milhões de dólares norte-americanos cujo investimento contempla ainda a produção da cana-de-açúcar, instalação de energia eléctrica, sistema de abastecimento de água, irrigação, drenagem, abertura de estradas, entre outros.

Segundo o cronograma das actividades em alusão, vão ser inicialmente criados entre três mil e seis mil postos de trabalho, numa altura em que já está em curso, no terreno, a análise dos solos para o cultivo da cana-de-açúcar numa área de aproximadamente 15 mil hectares.

Tudo isto, no dizer da nossa fonte, acontece num período em que os campos de produção da Companhia de Sena, no distrito de Marromeu, em Sofala, registam fraco rendimento a partir do ano passado devido à seca.

Consequentemente, conforme apurámos junto daquele gestor, a fábrica de Marromeu, com capacidade instalada de produzir anualmente até 100 mil toneladas de açúcar, espera atingir este ano uma média de 50 mil toneladas contra 75 mil do ano passado numa área de aproximadamente 15 mil hectares plantados.

Empregando cerca de seis mil trabalhadores, a Açucareira de Marromeu, entretanto, está a intensificar novas tecnologias do cultivo da cana sacarina.

O governador de Sofala, Félix Paulo, que escalou recentemente aquela unidade de produção encorajou a direcção daquela firma no sentido de continuar a prestar maior atenção nas actividades de responsabilidade social e colocação de técnicos nacionais nas frentes de produção.

Horácio João, jornal Notícias

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