(2013-09-18) A
Companhia de Sena pretende retomar a produção de açúcar no posto administrativo
de Luabo, distrito de Chinde, na Zambézia, a partir de 2015 com a montagem de
uma nova maquinaria totalmente com tecnologia de ponta.
Tal intenção
acontece depois de mais de 30 anos de uma completa paralisação da actividade,
sendo que a primeira indústria do género instalada na zona, encontra-se
reduzida a escombros com a vandalização do respectivo equipamento durante a
guerra dos 16 anos.
De
acordo com o director-geral da Companhia de Sena, Alain Escat, o projecto da
nova fábrica em Luabo está globalmente avaliado em cerca de 300 milhões de
dólares norte-americanos cujo investimento contempla ainda a produção da
cana-de-açúcar, instalação de energia eléctrica, sistema de abastecimento de
água, irrigação, drenagem, abertura de estradas, entre outros.
Segundo
o cronograma das actividades em alusão, vão ser inicialmente criados entre três
mil e seis mil postos de trabalho, numa altura em que já está em curso, no
terreno, a análise dos solos para o cultivo da cana-de-açúcar numa área de
aproximadamente 15 mil hectares.
Tudo
isto, no dizer da nossa fonte, acontece num período em que os campos de
produção da Companhia de Sena, no distrito de Marromeu, em Sofala, registam
fraco rendimento a partir do ano passado devido à seca.
Consequentemente,
conforme apurámos junto daquele gestor, a fábrica de Marromeu, com capacidade
instalada de produzir anualmente até 100 mil toneladas de açúcar, espera atingir
este ano uma média de 50 mil toneladas contra 75 mil do ano passado numa área
de aproximadamente 15 mil hectares plantados.
Empregando
cerca de seis mil trabalhadores, a Açucareira de Marromeu, entretanto, está a
intensificar novas tecnologias do cultivo da cana sacarina.
O
governador de Sofala, Félix Paulo, que escalou recentemente aquela unidade de
produção encorajou a direcção daquela firma no sentido de continuar a prestar
maior atenção nas actividades de responsabilidade social e colocação de técnicos
nacionais nas frentes de produção.
Horácio
João, jornal Notícias
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