A janela do Leitor desta semana foi ocupada por um jovem de Marromeu (Caoza Jorge Fernando) que nos enviou um poema alusivo ao dia 25 de Junho, dia da Independencia Nacional, com Titulo:
Foi no territorio Moçambicano
Uma floresta densa
Um povo nómado
Mais, com um sorriso e um gesto de perdão
Uma acção emprol da justiça
Uma página bem repleta
Derepente uma mão estendida ao estrangeiro
Um silêncio interropido
Um trabalho bem acabado
Um viver sem simplicidade
Ha um cativo imenso
Um rio de lágrimas densos
Uma corrente grandissima, um pau nos ombros dos homens
Mulheres e crianças sobre o colo
Sem sorriso
Sem amor
Sem consolo
Ja é escravo
Ja é escravo
É esvravo!
Dia pois dia, uma carga pesadissima
Superando o sol, a chuva, uma tempestade gravissima
Tudo isso é chibalo
Ignorados, maltratados no seu território, na sua casa
Tudo isso é escandalo
Não, não, mais não.
É a voz de Eduardo Mondlane e o seu povo moçambicano
Um silêncio interropido
Uma intervenção corajosa
Foi luta, foi guerra. Foi morto, foi abordo
Numa corrida sem caminhada
Por uma frente de libertação nacional: frelimo em 64
Por uma entidade superior, Samora Machel
As 00h horas
Proclamou em machava onde muitos estavam
A indepêndcia nacional de Moçambique.
Transcrito por Rodrigues Gaspar e aranjos de Baptista Joao (texto inedito - Direitos reservados)
quarta-feira, 15 de julho de 2009
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