Foi no territorio Moçambicano
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Um povo nómado
Mais, com um sorriso e um gesto de perdão
Uma acção emprol da justiça
Uma página bem repleta
Derepente uma mão estendida ao estrangeiro
Um silêncio interropido
Um trabalho bem acabado
Um viver sem simplicidade
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Um rio de lágrimas densos
Uma corrente grandissima, um pau nos ombros dos homens
Mulheres e crianças sobre o colo
Sem sorriso
Sem amor
Sem consolo
Ja é escravo
Ja é escravo
É esvravo!
Dia pois dia, uma carga pesadissima
Superando o sol, a chuva, uma tempestade gravissima
Tudo isso é chibalo
Ignorados, maltratados no seu território, na sua casa
Tudo isso é escandalo
Não, não, mais não.
É a voz de Eduardo Mondlane e o seu povo moçambicano
Um silêncio interropido
Uma intervenção corajosa
Foi luta, foi guerra. Foi morto, foi abordo
Numa corrida sem caminhada
Por uma frente de libertação nacional: frelimo em 64
Por uma entidade superior, Samora Machel
As 00h horas
Proclamou em machava onde muitos estavam
A indepêndcia nacional de Moçambique.
Transcrito por Rodrigues Gaspar e aranjos de Baptista Joao (texto inedito - Direitos reservados)
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